Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Demarchi, Jéssica Thaís |
Orientador(a): |
Azevedo, Cláudio Tarouco de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
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Departamento: |
Centro de Artes
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4421
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Resumo: |
O presente trabalho pretende propor algumas discussões em torno do escopo da produção de subjetividades, alimentada através da grande mídia televisiva. Com embasamento em alguns autores como Theodor Adorno, Guy Debord, Marilena Chaui, Gabriel Tarde e Félix Guattari, a pesquisa tencionou problematizar a subjetividade capitalística através de aspectos da mídia. Por meio de reflexões nesse sentido, os esforços do trabalho se voltam para uma tentativa de criar possíveis antídotos a alguns desses estímulos uniformizadores das subjetividades, difundidos pela grande mídia. Para tanto, foi elaborado um programa de oficinas de produção audiovisual experimental voltado ao bojo do ensino da Arte, denominado como Videografias Experimentais. O programa, desenvolvido como um dispositivo pedagógico inspirado pela ecosofia, foi realizado com uma turma da graduação em Artes Visuais da Universidade Federal de Pelotas, na disciplina de Ateliê das Artes do Vídeo. A produção de dados apresentada nesta dissertação foi retroalimentada por uma combinação entre os vídeos produzidos pelos participantes das oficinas e as experiências e diálogos engendrados durante a execução do programa.Por intermédio de aproximações entre Arlindo Machado e Christine Mello, a produção videográfica é explorada no contexto de seu viés experimental como um potencial trabalho de singularização. O fio metodológico que conduziu o desenvolvimento do trabalho foi tecido através de experimentações e absorveu influências do método cartográfico de pesquisa. O movimento gerado pela proposta da pesquisa estimulou um processo de singularização através da prática experimental videográfica,ao descobrir subjetividades que valorizam o novo e o diferente, ao mesmo tempo em que houve a problematização de artifícios de estandardização subjetiva. A relevância do trabalho no contexto do ensino da Arte consiste na sua capacidade de abordar a análise e produção videográfica em um momento em que o vídeo transita freneticamente pela sociedade contemporânea, não só no circuito artístico, mas na sociedade de um modo geral. Isso é feito visando assumir a Arte como potência para sensibilizar, desestabilizar e provocar desconforto em relação a mecanismos que contribuem para a manutenção da desigualdade e da exclusão das minorias. |