Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Maria da Graça |
Orientador(a): |
Pizzi, Jovino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7684
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Resumo: |
A tese de Doutorado: Conhecimentos enraizados como ferramenta de luta e resistência camponesa à sociedade da reprodução debate a relação Escola – Vida, onde a ação docente busca transversalizar os conhecimentos historicamente acumulados pela humanidade e as experiências ali desenvolvidas. O objetivo dessa tese é identificar, analisar e compreender como o conhecimento do modo de produção da existência dos camponeses do Assentamento Renascer, em Canguçu- RS, é trabalhado na Escola Oziel Alves Pereira e como contribui para a elaboração de novas sínteses, novos conhecimentos. A escolha da metodologia: Investigação Ação Participativa, como processo de elaborar ciência para a educação, ocorre pelo reconhecimento que nos permite a experiência permanente de conduzir os sujeitos participantes a elaborarem uma análise e compreensão crítica das ações que desenvolvem. Tomei como desfio incluir a Investigação Ação Participativa o tema da Permanência, da continuidade, levando em consideração o vir a ser histórico dos sujeitos. O trabalho está dividido em duas partes: na primeira delas é resgatado uma imersão inicial com os camponeses, onde buscamos analisar os achados bem como os desafios explicitados que vem exigindo uma continuidade da pesquisa. Na segunda parte do texto, com base no que foi tratado na primeira, debate-se como se enraíza a produção de outro conhecimento que possibilite o processo de humanização dos sujeitos de uma dada totalidade. A Investigação Ação Participativa fundamentada em Orlando Fals Borda e Carlos Rodrigues Brandão aponta possibilidades para um conhecimento novo e enraizado. Busca-se, sustentado em Paulo Freire e Karl Marx, estabelecer a relação da luta e da produção com o conhecimento enraizado. Debate-se a luta por uma escola encharcada do seu contexto histórico, que não abre mão dos princípios orientadores da Educação do Campo que é compreender e construir a Reforma Agrária Popular com a ampla distribuição de terras para quem nela vive e trabalha, produzindo alimentos saudáveis e ambientalmente sustentáveis para toda a sociedade, além da elaboração do conhecimento que tenha como matriz tecnológica a agroecologia e que o desenvolvimento da agricultura esteja sustentado nos princípios da agrobiodiversidade e da soberania alimentar como forma de Resistência, entendida como possibilidade de mudar o mundo. |