Estágio curricular supervisionado: o papel do professor regente da educação básica na formação inicial em Educação Física

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Arruda, Taiane Oliveira de
Orientador(a): Pinto, Maria das Graças Carvalho da Silva Medeiros Gonçalves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/2925
Resumo: O Estágio Curricular Supervisionado (ECS) é um componente curricular obrigatório, previsto em lei e de característica fundamental nos cursos de formação de professores. É um momento para se aproximar da realidade escolar, estabelecendo relações e ações que contribuam para a sua formação docente. Entre essas relações, enfatiza-se a conexão com o professor regente da escola onde o acadêmico irá realizar suas práticas. Dessa forma, objetivou-se nesse trabalho analisar, na perspectiva do professor regente de Educação Física da Educação Básica, qual o seu papel na formação inicial dos estagiários. O caminho metodológico escolhido foi uma abordagem qualitativa, sendo que a coleta de dados foi realizada em duas etapas distintas: a primeira com a aplicação de um questionário fechado a vinte e sete professores regentes das redes municipal, estadual e federal de educação; e a segunda constituída por entrevista semiestruturada realizada com seis professores regentes destas redes. Através da análise e interpretação dos dados, é possível destacar alguns resultados, dentre eles, foi perceptível que os professores regentes, em geral, não acompanham as atividades, planos e planejamentos dos estagiários, apesar de relatarem estar dispostos a ajudar se forem chamados por estes; também foi verificado que os regentes não são convidados a participar da avaliação do estagiário, fato que demonstra pouca interação entre universidade e escola. Sendo assim, o professor regente ainda não se considera co-formador do estagiário, fato que provavelmente está ligado à sua pequena ou nula participação em discussões e decisões a respeito do ECS com a Instituição de Ensino Superior (IES). Sentindo-se fora do planejamento, da execução e da avaliação do ECS, o professor regente também não se sente parte integrante deste processo de formação.