Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Montezano, Eduardo Matos |
Orientador(a): |
Peil, Roberta Marins Nogueira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
|
Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4927
|
Resumo: |
O conhecimento do adequado manejo dos cultivos sem solo seja utilizando substrato ou em sistema hidropônico, desperta um grande interesse quando se propõe sua adoção de forma comercial. Conhecer o comportamento dos cultivos e estabelecer as práticas culturais apropriadas a esta nova situação permitirá melhorar o seu rendimento comercial e minimizar os possíveis impactos dessa atividade agrícola ao ambiente. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi estudar dois sistemas de cultivo sem solo (substrato e hidroponia) para a cultura do meloeiro (Cucumis melo L.), cv. Hale’s Best Jumbo, sob efeito de diferentes números de hastes por planta (uma haste e duas hastes) e três concentrações salinas da solução nutritiva (condutividade elétrica inicial de 0,9; 1,3 e 1,8 dS.m-1), em duas épocas de cultivo com diferentes disponibilidades radiativas (primavera-verão e verão-outono). Os experimentos foram realizados em estufa plástica, no Campo Didático e Experimental do Departamento de Fitotecnia da Faculdade de Agronomia “Eliseu Maciel” da Universidade Federal de Pelotas, no período de setembro de 2004 a maio de 2005. No cultivo em substrato, utilizaram-se sacos plásticos com casca de arroz in natura para cultivar as plantas, sendo que na hidroponia foi adotada a técnica da lâmina de nutrientes (NFT). A partir dos dados da matéria fresca e seca acumulada aos 62 e 71 dias após transplante, respectivamente nos cultivos de primavera-verão e verão-outono, para ambos experimentos, foi determinada a produção e a distribuição de biomassa entre as diferentes partes aéreas das plantas, além do consumo hídrico e de nutrientes, bem como, os resíduos gerados e as relações de eficiência e contaminação resultantes de ambos sistemas de cultivo. Considerando os resultados obtidos e as condições em que os experimentos foram conduzidos tem-se que a disponibilidade de radiação solar no período de cultivo exerce forte influência no crescimento, produção e distribuição da biomassa fresca e seca das plantas. O número de hastes afeta a produção e distribuição da matéria fresca e seca das plantas, sendo favorecidas quando conduzidas com haste única, em ambas épocas de cultivo, nos dois sistemas em estudo. Com relação às concentrações de nutrientes da solução nutritiva, conclui-se que no cultivo em substrato de casca de arroz, na primavera-verão, houve uma tendência de incremento da produção de matéria fresca e seca das plantas, à medida que se aumenta a concentração de nutrientes. No sistema hidropônico, em relação à concentração de nutrientes foi observada influência sobre o crescimento da cultura, sendo que a redução de 100% (1,8 dS.m-1) para 50% (0,9 dS.m1), na primavera-verão, e de 100% (1,8 dS.m-1) para 75% (1,3 dS.m-1), no verão-outono, não afetou a produção de matéria fresca e seca das plantas por unidade de área. Quanto mais elevada a concentração salina da solução nutritiva, maior o consumo de nutrientes, não sendo clara essa influência no consumo hídrico para as condutividades elétricas estudadas. A maior eficiência e rendimento da cultura associada à contaminação reduzida indicam que o cultivo em substrato de casca de arroz in natura, com a solução nutritiva na concentração de nutrientes 100% (CE = 1,8 dS.m-1) é o mais adequado na época de primavera-verão. |