Ser gordo gay, do instagram ao pós-pornô: só vulgaridades.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Bittencourt Junior, Cesar Augusto Couto
Orientador(a): Medeiros, Rosângela Fachel de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
Departamento: Centro de Artes
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8490
Resumo: Se o corpo é objeto e produtor de tantos discursos culturais, políticos, sexuais e artísticos, qual o lugar do corpo gordo gay nessas diferentes instâncias? Nessa pesquisa busco entender o papel e a potência desse corpo, que sou, em dois âmbitos habitados por minha produção artística e nos quais me exponho – as mídias digitais e a arte contemporânea. Para isso, busco cartografar e pensar sobre a exibição/representação de corporalidades que reverberam em minha produção: corpos gordos gays que se expõem no instagram e a presença de corporalidades e sexualidades dissidentes nas artes. Para pensar sobre os limites de quanto o corpo e a sexualidade podem ser mostrados nas redes sociais e nas artes recorro a três tópicos: erotismo, pornografia e pós-pornô, entendendo o erotismo enquanto algo sugestivo, a pornografia enquanto algo explícito e o pós-pornô como algo político. E finalizo falando sobre os meios e processo de criação, dando a ver as obras realizadas durante a pesquisa – que tem como foco o corpo que sou e minha trajetória pelos tópicos pesquisados – minha poética “vulgar”.