Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Islabão, Seila Marisa da Cunha |
Orientador(a): |
Peres, Lúcia Maria Vaz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4381
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Resumo: |
Este trabalho desenvolvido no cerne do Grupo de Pesquisa e Estudos em Imaginário Educação e Memória – GEPIEM, vinculado à linha de pesquisa Cultura escrita, Linguagens e Aprendizagens do Programa de Pós-Graduação em Educação/UFPel, problematiza os sentidos imersos nos registros escritos por mim, decorrentes de uma experiência realizada em uma prisão mista de segurança média-mínima em Melo, no Uruguai, entre os anos de 2013 e 2015. O projeto titulado ―Érase otra vez...‖ deixou vinte e cinco registros, onde este estudo tem origem. Identificar e localizar as dimensões de nosso Ser-no-mundo que emergem do diário onde está assentada esta experiência com o intuito de revelar quais os sentidos presentes na minha escrita, é o objetivo principal desta investigação desenvolvida no período compreendido entre 2016 e 2018. Fundamentada em Philipe Artiéres (1998) que defende a escrita como guardiã da memória e do cotidiano; em Marie Christine Josso (2004, 2009, 2010, 2016) que preconiza que existir é ser na vida em relação com, e que somos forjados e formados por dimensões sociais, culturais, históricas, espirituais, psicológicas, tendo, sobretudo, articulação com o sensível . Finalizo este trabalho desvelando os sentidos que estão imersos no reservatório que representa essa escrita, me apoiando nos estudos de Juremir Machado da Silva (2012, 2017). Através da análise cuidadosa dos vinte e cinco registros do ―Érase otra vez...‖, percebi que diferentes seres dimensionais nos habitam, formando e forjando o nosso Ser-no-mundo. No diário concebido em instâncias de socialização e partilha de saberes, se produziu o encontro de três grandes dimensões formadoras do ser humano: imaginário, escrita e reflexão, fazendo com que, além de algumas dimensões existenciais emergirem com mais força e constância que outras, aparecessem três novas dimensões (Essência do Ser, Ser Imaginal e Ser de Reflexão) com peculiaridades bem significativas e dotadas de um dinamismo que sobrava e ampliava os sentidos das existentes. O desvelamento desses sentidos através do “pisar e repisar” foi fundamental para a compreensão e a consciência do meu l ugar e da minha 16 marca no mundo, fazendo o que eu faço, sendo quem eu sou e reconhecendo-me como sujeito central da minha própria formação. |