Tendência de prematuridade e baixo peso em quatro estudos de Pelotas e sua relação com fatores socioeconômicos e demográficos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Sadovsky, Ana Daniela Izoton de
Orientador(a): Silveira, Mariângela Freitas da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10457
Resumo: Este projeto é parte da qualificação para obtenção do título de Doutor em Epidemiologia na UFPel. O tema remete a um dos principais agravos da saúde materno-infantil: a prematuridade e o retardo de crescimento intrauterino. O objetivo principal foi determinar a proporção de prematuridade, baixo peso e pequenos para a idade gestacional descrevendo fatores socioeconômicos e demográficos específicos nas Coortes de nascimento de Pelotas do ano de 1982, 1993, 2004 e no Estudo Intergrowth 21st (2011). Os objetivos secundários foram: (i) analisar a tendência de prematuros, recém-nascidos de baixo peso e pequenos para a idade gestacional relacionada a fatores socioeconômicos (renda em quintis, estado civil e escolaridade) e (ii) demográficos (cor da pele e idade) da mãe; (iii) estimar a desigualdade econômica através dos índices absoluto e relativo (slope index/relative index) entre os diferentes quintis de renda na prematuridade, no baixo peso ao nascer e nos pequenos para a idade gestacional. O desfecho principal foi a prevalência de prematuridade, de baixo peso e de pequenos para a idade gestacional nos RN e a exposição principal, a renda materna. As análises foram descritivas com cálculo das prevalências de prematuridade, baixo peso e pequenos para a idade gestacional, médias de idade gestacional e peso de nascimento, prevalências cumulativas, avaliação das proporções entre os grupos, usando o teste de qui (X2) quadrado, realização de testes de tendência linear e estimativa dos índices absoluto e relativo de desigualdade (slope index and relative index) durante os períodos estudados. A partir dos resultados, foram elaborados três artigos a serem divulgados na comunidade científica, sendo um deles de revisão sistemática do tema em questão.