Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Lourenço de Oliveira, Zorayde |
Orientador(a): |
Romero de Melo Ferreira, Silvio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5372
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Resumo: |
Um grande problema encontrado no gerenciamento dos resíduos urbanos diz respeito ao tratamento de lixiviado produzido, que pode contaminar o solo, lençóis freáticos e leitos dos rios, gerando um forte impacto ambiental. A Fitorremediação é uma técnica complementar aos métodos convencionais de tratamento da água e solo por apresentar potencial para tratamento in situ, sendo economicamente viável. Objetivo deste trabalho é estudar em laboratório o uso de uma espécie florestal na recuperação de solo contaminado e no tratamento de lixiviado de aterro sanitário. Para avaliar o potencial da fitorremediação foi utilizada a espécie florestal Moringa oleífera Lam, em fase de muda, os processos de absorção e translocação dos metais das raízes para as partes aéreas e sua distribuição nos diferentes tecidos foram analisados. O experimento foi realizado em casa de vegetação, os tratamentos constituíram-se de solo Natural (SN), da barreira de empréstimo do aterro, e Solo Contaminado por resíduos sólidos urbanos da célula experimental da Chesf (SC), Composto orgânico e lixiviado do aterro controlado da Muribeca. Cada tratamento teve seis repetições. As variáveis estudadas foram: No solo, os atributos químicos, físicos e concentração dos metais pesados e na planta: altura, diâmetro do caule, biomassa e absorção de metais da raiz e parte aérea. Após 120 dias as mudas foram coletadas, separadas os tecidos vegetais, secas em estufa e moídas para análises. Para avaliar a eficiência do extrato da semente da Moringa no tratamento do lixiviado foram utilizadas dosagens de 12,5 g/L; 25; 26; 50; 62,5 e 75 g/L de extrato de Moringa, através dos ensaios Jartest. Os resultados da biomassa da Moringa em lisímetros e vasos apresentaram altas concentrações de Fe, Mn e Zn, na parte aérea e na parte radicular das plantas do solo Contaminado, a Moringa, teve alta taxa de crescimento, produziu muita biomassa e sistema radicular excelente. A Moringa em lisímetros e vasos acumulou grandes quantidades Zn em concentrações maiores do que as encontradas no solo, características de plantas acumuladoras. Os resultados das dosagens do extrato da semente de Moringa apresentaram taxas de remoção para Cor (96%) Turbidez (82%) e Coliformes (97%). A dosagem de 37,5g/L apresenta maior eficiência para o pré-tratamento do lixiviado, no entanto, o extrato da Moringa não se mostra eficiente na remoção de DQO e DBO. Existe viabilidade da espécie Moringa oleífera Lam de recuperar solo contaminado por resíduos sólidos urbanos através da Fitorremediação, bem como potencial de suas sementes, na forma de extrato, para o prétratamento do lixiviado de aterros sanitários |