Reuso do lodo resultante do tratamento de lixiviado de aterro sanitário com Moringa Oleifera Lam

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: NASCIMENTO JÚNIOR, José Fernando do
Orientador(a): FERREIRA, Silvio Romero de Melo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29900
Resumo: Um grande desafio no gerenciamento dos resíduos urbanos diz respeito ao tratamento de lixiviado, que possui um potencial contaminador do solo e mananciais, produzindo impactos ambientais negativos. Os métodos desenvolvidos para o tratamento de lixiviado consistem de físicos, químicos e biológicos. A biorremediação é uma técnica complementar aos métodos convencionais de tratamento por apresentar potencial para tratamento in situ e fácil operacionalidade. O trabalho avaliou a eficiência do uso de diferentes extratos de sementes de Moringa oleifera Lam com etapas de filtragem utilizando mantas de poliéster para o tratamento de lixiviado de aterro sanitário, em laboratório e em escala de campo. A Moringa oleifera Lam foi escolhida devido a suas propriedades coagulantes e a sua capacidade de remoção de metais e bactérias. Foram comparados os extratos preparados com o óleo (LBOM) da semente e aquoso com casca (LBEMC) e sem casca (LBEMS), por meio dos ensaios de campo e em laboratório por Cone de Inhoff com filtragem e bioensaios com semente de Alface. Avaliou-se a remoção dos seguintes parâmetros: cor aparente, turbidez, condutividade, coliformes fecais e totais, pH, DQO, DBO5 do lixiviado. Além da verificação do potencial tóxico do composto residual gerado. Os resultados demonstram que a concentração de LBEMC 37,5g/L com manta de poliéster 150g/m² obteve a maior eficiência para o pré-tratamento do lixiviado em laboratório com remoção de : (71%) Cor ; (56%) Condutividade; 37% (DBO) e o pH antes alcalino passou a ser levemente ácido. Já nos ensaio de campo a concentração de LBEMS 11g/Lcom manta de poliéster de 150g/m² obteve a maior eficiência para o pré-tratamento do lixiviado com remoções de: 56% (Cor); 54% (Turbidez); 51% (DQO); 72% (DBO5) e 95% para Coliformes Totais (CT) e de 82% para Coliformes Fecais (CF). Também, constatou-se que A espécie florestal Moringa oleífera Lam e a Alface (Lactuca sativa L.) tiveram uma taxa de crescimento satisfatória, quando submetidas ao composto oriundo da compostagem do lixiviado bruto tratado com extratos de semente de Moringa. As variáveis caracterizam esse composto como de possível uso na adubação por apresentar bons valores nutricionais e ser não tóxico a outras espécies florestais.