Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
CAVALCANTE, Carla Menezes |
Orientador(a): |
ARAÚJO, Thália Velho Barreto de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude Coletiva
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26482
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Resumo: |
Um crescente interesse sobre o aborto provocado vem sendo observado no âmbito da saúde pública mundial, no entanto, no Brasil, poucos estudos foram realizados sobre a sua relação com a Violência pelo Parceiro Íntimo (VPI). O presente trabalho teve como objetivo estudar essa relação, assim como outros fatores associados à prática do aborto. Este estudo, de corte transversal com base populacional, foi realizado na linha de base de estudo de coorte sobre violência na gravidez. Foram entrevistadas 738 mulheres, com idades de 18 a 49 anos, independentemente de coabitação com o parceiro e que estavam cadastradas no Programa Saúde da Família, do Distrito Sanitário II, do Recife. Os fatores associados ao aborto provocado foram analisados através da regressão logística múltipla não condicional. A prevalência de aborto provocado encontrada foi de 13,4% e 34,3% das mulheres declaram ter sofrido alguma forma de VPI. No modelo final a associação entre VPI e aborto provocado manteve-se (OR: 1,70; IC 95%: 1,01-2,89), mesmo quando ajustada pelas variáveis identificadas como confundidoras - número de gravidezes não pretendidas, número de gravidezes anteriores e paridade. Os resultados do presente trabalho evidenciaram que a VPI é um fator importante na decisão da mulher em abortar. Assim, apontam para a necessidade em se abordar a VPI nos programas de planejamento reprodutivo e reiteram a importância do envolvimento de vários setores (saúde, educação, assistência social e segurança pública) na prevenção e resolução dos casos de violência. Os resultados apontam para a importância de discutir reformulação da política de aborto no país e de fortalecer políticas que coibam a VPI. |