Paraíba, mulher-macho : Tessituras de Gênero,(desafios da história (Paraíba, Século XX)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: SILVA, Alômia Abrantes da
Orientador(a): ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7230
Resumo: Analisar as produções discursivas que historicamente possibilitaram a emergência da imagem Paraíba, mulher-macho , ao longo do século XX, como uma identidade para o Estado e as mulheres que nele vivem, é a proposta deste trabalho. Embora considerando a música Paraí-ba, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, lançada em 1950, como síntese desta nomeação, compreende-se aqui que ela faz ressoar sentidos que se encontravam em movimento, atuali-zando a memória da revolução de 1930 e seus referenciais políticos e de gênero. Cruzam-se fontes relacionadas a tais contextos, bem como suas implicações em debates mais recentes, sobretudo os que a partir dos anos 1980 (re)modelam tal imagem em associação com outros ícones, especialmente com a da professora e escritora Anayde Beiriz (1905-1930). Neste e-xercício, problematiza-se a construção de corporeidades, apontando os dispositivos que insti-tuem e regulam lugares para o masculino e o feminino, discutindo também as linhas de fugas traçadas e experimentadas por subjetividades transgressivas, inscritas em zonas fronteiriças de saber e poder. Apresenta-se, portanto, como uma operação narrativa que coloca em cena em-bates em torno da história, enquanto lócus constituído e constituinte de lugares e imagens de gênero