A violência letal contra mulheres na Paraíba: avaliando o Programa Mulher Protegida.
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28737 |
Resumo: | A violência contra mulheres representa um grave problema social, político e uma violação aos seus direitos humanos. Além do mais, entender o papel da violência no Estado é fundamental na compreensão de como outras formas de violência passam a ocupar um papel central no direcionamento das ações e prioridades estatais, como é o caso da violência perpetrada contra mulheres. Desta maneira, esta pesquisa se apresenta no seguinte formato. Problema: quais os resultados oriundos da implementação do “Programa Mulher Protegida” no enfrentamento aos casos de violência contra mulheres e feminicídios em João Pessoa/PB e Campina Grande/PB? Objetivo geral: analisar o nível de eficácia do “Programa Mulher Protegida” enquanto política pública de segurança direcionada ao enfrentamento das dinâmicas da violência contra a mulher no estado da Paraíba – com foco nas cidades de João Pessoa e Campina Grande. Hipótese: o “Programa Mulher Protegida” tem atuado de forma eficaz no conjunto de ações direcionadas ao enfrentamento da violência letal contra mulheres e feminicídios no estado da Paraíba no período 2015-2020. Metodologia: propôs-se um estudo descritivo de caráter quali-quantitativo, utilizando dos métodos bibliográfico, através do suporte na literatura, documental e estatístico descritivo-inferencial, com base nos dados secundários coletados, aliados a uma avaliação de resultados do “Programa Mulher Protegida” a ser realizada por meio de um estudo de caso com foco nesta política pública em particular, a partir da utilização de critérios e indicadores propostos pelo pesquisador, com base nos objetivos e metas da policy. Resultados: dentre os resultados, viu-se que o programa não possui a sua eficácia comprovada a partir de uma avaliação prática, pautada em critérios e indicadores tais como os propostos pelo avaliador externo; há uma ausência de dados mais robustos para melhor identificar as dimensões do problema social; igualmente, falta ao programa um método bem definido para analisar o problema social da violência contra mulheres; verifica-se ainda a ausência de um marco lógico e; a ausência de dados capazes de atender aos critérios propostos na metodologia inicial do próprio projeto e capazes de tornar possível a avaliação. Conclusão: a partir do exposto, esperase que esta pesquisa possa contribuir academicamente, no sentido fortalecer uma agenda de pesquisa no campo das políticas públicas de segurança; socialmente, no sentido de possibilitar uma compreensão didática do conteúdo técnico e oferecer aos policymakers os instrumentos para uma mudança substancial no “Programa Mulher Protegida”, de maneira que este possa adequar-se aos critérios de avaliação propostos enquanto alternativa para mensurar a eficácia da policy e; politicamente, no sentido de representar uma posição ativa, de reconhecimento deste problema público e de cobrança por mecanismos que permitam a sua avaliação. |