Efeito da castração e do tratamento com estradiol sobre a quantidade e atividade de enzima que degrada insulina (IDE) em fração citosólica deútero de ratas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Lúcia Penha Cardoso, Carla
Orientador(a): Inês Wanderley, Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
IDE
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2193
Resumo: A enzima que degrada a insulina (IDE) é uma proteína intracelular, cuja função mais caracterizada in vitro tem sido sua atividade proteolítica, com alta especificidade para a insulina. Contudo, além da insulina, a IDE também metaboliza outros substratos, como vários fatores de crescimento, e possui outras funções, como a de proteína ligadora e a de proteína regulatória. A IDE se relaciona com várias funções celulares, como a diferenciação e crescimento celulares, e sua expressão é regulada de acordo com o período de desenvolvimento do animal. Também foi referido que a IDE facilita a união dos receptores de esteróides ao DNA nuclear. Por outro lado, sabe-se que o estradiol (E2) estimula o crescimento do epitélio uterino. Para examinar se a IDE é regulada em relação a estímulo de crescimento celular, o presente estudo avaliou na fração citosólica de homogeneizados de útero de ratos, se a IDE é modificada em quantidade e atividade em diferentes status estrogênicos, ou seja, em situação de proliferação celular (proestro e castração +E2) e apoptose (metaestro e castração). Os resultados mostraram que a quantidade e a atividade da IDE aumentam nos animais em fase de proestro ou nos castrados e tratados com E2 e diminuem nos animais em fase de metaestro ou nos castrados. Foi encontrada correlação linear entre a degradação da insulina (atividade da IDE) e o peso relativo do útero, indicando ainda mais o envolvimento da IDE com o crescimento celular. Dessa forma, em condições de proliferação celular (induzida pelo estradiol) observamos aumento na quantidade e atividade da IDE e aumento do peso uterino. Esses dados sugerem que a IDE deve ser considerada um requerimento importante para o crescimento do endométrio induzido pelo estradiol