Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Valente, Sandra Gomes [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/20646
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Resumo: |
0 modelo experimental de epilepsia, induzido por pilocarpina, em fêmeas inicialmente descrito por Amado e cols., (1993). Após esses achados, vários estudos continuaram a ser efetuados na tentativa de se obter um conhecimento maior do envolvimento hormonal no fenômeno epileptogênico. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo, estudar a função dos hormônios sexuais no modelo de epilepsia induzido por pilocarpina, em ratas castradas. Utilizamos como grupo de estudos: (a) animais controles (estro, metaestro, diestro, proestro e castradas), (b) animais experimentais, que receberam pilocar pina e foram estudados na fase crônica do modelo (intacta crônica e castrada crônica) e (c) animais castrados, que na fase crônica do modelo foram submetidas à terapia de reposição hormonal (castrada crônica tratada com acetato de medroxiprogesterona, castrada crônica tratada com 17beta-estradiol e castrada crônica tratada com acetato de medroxiprogesterona + 17beta-estradiol. Pudemos verificar que todos os animais castrados tiveram atrofia genital após 4 dias do procedimento cirúrgico. Além disso, todos os animais que receberam pilocarpina apresentaram crises espontâneas e recorrentes na fase crônica. O estudo da distribuição hipocampal de parvalbumina mostrou que a marcação para esta proteína sofre flutuações durante as fases ao ciclo estral e apresenta maior marcação no grupo de ratas castradas que receberam acetato de medoxiprogesterona + 17beta-estradiol. Em relação à freqüência de crises o melhor tratamento após a castração foi aquele onde houve reposição de acetato de medoxiprogesterona + 17beta-estradiol. Entretanto, animais que receberam a reposição somente com acetato de medoxiprogesterona também tiveram redução do número de crises. Além disso, o tratamento hormonal também foi capaz de estabilizar o brotamento supragranular de fibras musgosas, mostrando a importância desses hormônios no desenvolvimento da epilepsia em fêmeas. |