Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Roberto José Souza e |
Orientador(a): |
CHRISTILLINO, Cristiano Luís |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Historia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28096
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Resumo: |
Nessa presente dissertação, analisamos o processo de formação da Guarda Nacional na Província de Pernambuco, na década de 1850. Analisamos os aspectos clientelísticos que essa milícia cidadão foi revestida pelo Império do Brasil em seu processo organizacional nas relações políticas travadas entre os Presidentes de Província encabeçando o processo como representante do Estado junto às elites políticas locais. Nosso recorte temporal está inserido na década de 1850, contexto marcado por certa tranquilidade pública e a promulgação da Lei nº 602 de 1850. A aplicação dessa mesma lei trouxe o controle efetivo da Guarda Nacional pernambucana para as mãos do Governo Imperial por meio de sua efetividade burocrática. Nesse processo, analisamos e entendemos que essa instituição foi não só necessária, mas também essencial para que os ânimos revolucionários pernambucanos acalmassem, uma vez que a primeira metade do século XIX consagrou Pernambuco, aos olhos dos governantes do Império do Brasil, como o calo do Estado. Arregimentando cidadãos qualificados em processo seletivo, o Estado Imperial conseguiu, não apenas pela Guarda Nacional introduzir com eficácia o processo de centralização do poder imperial, servindo não só desse poder e da burocracia que ele demandava, mas não menos importante, pelo clientelismo político local dirigido por seus Presidentes de Província. |