Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Monteiro Alves, Andrezza |
Orientador(a): |
Tôrres Aguiar Gomes, Edvânia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2959
|
Resumo: |
A sociedade contemporânea apresenta mudanças estruturais na condição humana no que tange a sua longevidade e expectativas de vida. A população de idosos de acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que até 2025, o Brasil será o sexto país do mundo com o maior número de pessoas idosas. Este quadro é um reflexo de um contexto que já vem sendo presenciado nos países europeus há algum tempo. O idoso está situado em faixas etárias, mas os valores que referendam esse juízo dependem de características específicas das sociedades onde esses indivíduos vivem, logo a definição de idoso não diz respeito a um indivíduo isolado, mas à sociedade e contexto em que ele vive. Sendo assim a questão do habitar para o idoso fica na relação do tipo de habitação a ele propiciada. Sabendo que habitar e meio ambiente constitui uma relação de meios e fins, nesse sentido, há práticas que necessitam ser analisadas. Qual a expectativa desse indivíduo numa classe de baixa renda, menos privilegiada, e o meio ambiente por ele habitado ou a ele destinado? Como se estabelece essa relação? Essa é uma das perspectivas privilegiadas neste trabalho, para realizá-lo foi utilizado um conjunto de análises teóricas, observações, entrevistas, assim como trabalhos de Campo. Voltados para a discussão de categorias de análise como idoso, habitar, e território, trabalhados enquanto base para a discussão numa visão geográfica, a partir da perspectiva ambiental, e na emergência das necessidades a partir da dinâmica do capitalismo contemporâneo. Nesse sentido são percebidos vários questionamentos referentes à manutenção da vida dessa parcela da população que está vivendo mais, um desses questionamentos, é analisado do ponto de vista da dinâmica dos espaços para a aceitação dessa demanda populacional, uma vez que foi percebido que o meio urbano periférico como contexto, não é considerado privilegiado do ponto de vista do envelhecimento, para a população de baixa renda. É preciso que os gestores e planejadores urbanos, trabalhem com a perspectiva da qualidade do habitável para a habitação, que em função da sua complexidade implica na implementação de programas necessariamente intersetoriais e interinstitucionais. E que envolvam o atendimento aos sujeitos envolvidos as condições mínimas em detrimento das condições dignas, face à lógica capitalista e governamental |