Caracterização Espaço-temporal da Meiofauna em Cânions e Áreas Adjacentes da Bacia de Campos, Rio de Janeiro, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Verônica Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19319
Resumo: Esse estudo representa a primeira avaliação da meiofauna em cânions submarinos no Atlântico Sul e, em especial, na Bacia de Campos. A meiofauna dos cânions Almirante Câmara e Grussaí e, em transectos adjacentes, foi analisada em quatro isóbatas (400m, 700m, 1.000m e 1.300m), em duas campanhas (maio/2008 e fevereiro/2009), considerando três estratos sedimentares (0-2cm, 2-5cm e 5-10cm). Para testar a significância da densidade e da riqueza da meiofauna, utilizou-se uma análise de variância fatorial com um “desenho amostral balanceado”, considerando como fatores: áreas, campanhas, isóbatas e estratos. A composição taxonômica da meiofauna, registrada nos cânions e em suas áreas adjacentes, foi semelhante à outros estudos realizados em áreas de mar profundo, sendo composta por 23 táxons, com Nematoda sendo o mais freqüente e abundante. As densidades da meiofauna nos sedimentos dos cânions e nas áreas adjacentes na Bacia de Campos foram altas, sendo aquelas encontradas dentro dos cânions mais elevadas do que nos seus transectos adjacentes correspondentes. As densidades foram, significativamente, maiores no estrato sedimentar superior em relação aos demais, em ambas as campanhas. No presente estudo observou-se que a abundância da meiofauna e a riqueza de grupos não apresentaram variações significativas em função do aumento da profundidade.O teste de correlação não indicou a presença de umarelação entre o carbono orgânico total e a riqueza/abundância da meiofauna.