Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
MELO JUNIOR, Mario Ribeiro de |
Orientador(a): |
CARVALHO JUNIOR, Luiz Bezerra de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2062
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Resumo: |
Buscou-se neste trabalho a síntese de um polímero a base de Polisiloxano (POS)- Glutaraldeído-Álcool polivinílico (PVA), mediante o processo sol-gel, sendo obtidos discos com diâmetro médio de 4,0 mm2 que foram utilizados como suporte sólido para imobilização de anticorpos. Inicialmente, através de microscopia eletrônica, foi feita a caracterização ultra-estrutural dos discos antes e depois das etapas de imobilização, bem como foram realizados testes da análise química elementar e espectro infravermelho dos discos. O anticorpo monoclonal anti-Proteína S100 humana foi covalentemente fixada à rede semi-interpenetrada de POS-PVA e utilizado em ensaios imunoenzimáticos tipo ELISA para avaliar a capacidade de detecção da proteína S100 contida no soro de pacientes portadores de adenocarcinoma prostático e indivíduos sadios. Os discos de POS-PVA fixaram até 92,8% de anticorpo oferecido (7,72 μg de anticorpo/disco). Os melhores valores de anticorpo anti-Proteína S100 imobilizado e diluição do soro foram 10 μg e 1:400, respectivamente. Foi realizada a leitura da densidade ótica dos imunoensaios para proteína S100 sérica obtendo-se a partir dos soros dos pacientes com adenocarcinoma prostático (0,425 ± 0,042) valores significativamente menores (p<0,05) quando comparados àqueles encontrados nos soros dos indivíduos sadios (1,034 ± 0,124). O anticorpo anti-Galectina-3 também foi imobilizado e avaliada a capacidade de reconhecer a proteína sérica. Semelhante aos resultados da proetína S100, também ocorreu um decréscimo significativo no soro de pacientes portadores de câncer de próstata. Também foi realizado um estudo imunohistoquímico a partir de fragmentos de tecido prostático utilizando o mesmo anticorpo a fim de comparar os resultados da expressão tecidual da proteína com aqueles valores séricos obtidos pelo teste ELISA com os discos de POS-PVA. Pode-se verificar uma nítida diferença entre os níveis teciduais e sorológicos da Proteína S100, constatando-se que o método sorológico é mais sensível e menos invasivo para avaliar os níveis desta proteína entre diferentes doenças tumorais da próstata. Conclui-se então, que a rede semi-interpenetrada de POS-PVA, aliado à sua fácil síntese e baixo custo, presta-se como modelo de suporte para a imobilização covalente de anticorpos e a partir disso pode ser utilizado no desenvolvimento de imunosensores para diferentes tipos de doenças |