Imobilização de xantina oxidase em polissiloxano-álcool polivinílico magnetizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: NERI, David Fernando de Morais
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1888
Resumo: Xantina oxidase (XOD, E.C. 1.17.3.2) é uma enzima que contem molibdênio de importância em análises clínicas com uma estrutura e ação bem definidas. XOD já foi imobilizada em diversas matrizes como contas de gel de poliacrilamida, poliamida-11, Dacron, polianilina-silicone, eletrodos de pasta de carbono modificada, eletrodos de nanocristais de ouro-carbono bem como vidro. No presente estudo um compósito híbrido inorgânico-orgânico magnetizado, baseado em uma rede de polissiloxano e álcool polivinílico (POS-PVA), ativado com glutaraldeído, é proposto como suporte para a imobilização de XOD extraída de leite bovino. A enzima foi parcialmente purificada através de fracionamento com sulfato de amônio (saturação entre 38 e 50%) com uma atividade específica de 69 mU/mg de proteína. A eficiência de imobilização foi de 42% da XOD oferecida com uma relação de 12,7μg de XOD/mg de suporte. A XOD imobilizada em POS-PVA magnetizado apresentou um pH e temperatura ótimas de 8,8 e 45°C, respectivamente. A constante de Michaelis para a XOD imobilizada foi de 8,42 μM para a xantina. Quando a 6-mercaptopurina foi utilizada como substrato a XOD imobilizada ainda foi capaz de reconhecer este substrato e convertê-lo em ácido 6-tioúrico. Baseado nestes resultados, podemos propor o POS-PVA magnetizado como suporte para imobilização de XOD