Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Valéria da Silva |
Orientador(a): |
LIMA, Iranete Maria da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao Matematica e Tecnologica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44069
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Resumo: |
A pesquisa teve por objetivo compreender como os registros de representação semiótica são mobilizados por professores de matemática no ensino dos prismas no sexto ano do Ensino Fundamental. Para fundamentá-la, apoiamo-nos na Teoria dos Registros de Representação Semiótica, que nos permitiu delimitar as categorias analíticas para identificar os registros de representação, analisar as transformações semióticas e as apreensões em geometria. Para produzir os dados, entrevistamos e observamos as aulas de quatro professores que ensinam matemática em três escolas públicas localizadas na região metropolitana do Recife. Os resultados da pesquisa mostram que três dos quatro professores consideram importante ensinar sobre os prismas na educação básica por propiciar o desenvolvimento da abstração e do pensamento geométrico e a compreensão da noção de espaço, embora reconheçam que o ensino deste conceito tem sido prejudicado por razões diversas, a exemplo da falta de recursos didáticos. Revelam também que todos os professores realizam atividades que envolvem atividades cognitivas de tratamento e conversão. No entanto, dois professores entendem que as atividades de conversão requerem um esforço maior por parte do aluno quanto à abstração do objeto matemático pela dificuldade que eles têm de visualizar o prisma a partir do registro na língua natural. As observações das aulas colocaram em evidência a mobilização de dois registros de representação semiótica, a língua natural e o figural, este último apresentou-se por meio das representações semióticas em perspectiva, planificada e material manipulável, não tendo um tipo de registro, prioridade sobre o outro. Quanto às transformações semióticas, os resultados da pesquisa apontam para uma maior recorrência do tratamento nas atividades propostas, e da conversão na mediação das aulas. Com relação aos quatro tipos de apreensões em geometria, as perceptivas e operatórias foram as mais mobilizadas pelos professores na resolução dos problemas propostos nas aulas. Assim, em consonância com a Teoria dos Registros de Representação Semiótica, os resultados da pesquisa mostram que o ensino dos prismas no contexto analisado repousa sobre a coordenação de, pelo menos, três combinações de representações semióticas: língua natural, perspectiva e planificado; língua natural, planificado e material manipulável; língua natural, perspectiva e material manipulável. |