Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Correia Trajano, Mariana |
Orientador(a): |
Tarcisio da Rocha Falcão, Jorge |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9703
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Resumo: |
A partir do freqüente descrédito dado a certas produções artísticas contemporâneas e da atual importância atribuída às questões do resgate, arquivamento e preservação do patrimônio e da memória social, o presente trabalho ocupa-se da análise de trabalhos do artista plástico José Rufino, que realiza intervenções justamente em certos registros históricos cartas de seu avô, antigo dono de engenho, arquivos portuários, institucionais e políticos interessantes a historiadores, arquivistas, documentaristas e profissionais afins. No intuito de ultrapassar uma apreciação imediata, que fatalmente cairia numa constatação do vandalismo ou do espetáculo - sendo estes ainda próprios de nossa época pós-moderna a pesquisa verifica aquilo que os trabalhos de José Rufino nos traz de crítica social. Para tal, procurei focar a atenção nas disposições do artista, nas negociações envolvidas no processo de feitura das obras e em sua própria dimensão visual. Além de contribuir para o melhor direcionamento da disciplina Sociologia para uma análise da criação artística, ou seja, uma análise que escape de visões reducionistas nas quais são perdidas a importância do artista e da obra como momentos de novas significações, a pesquisa nos mostra que a mudança no uso e sentido do documento indica novas disposições e posicionamentos de variados segmentos sociais (família, instituições, crítica especializada) em relação aos registros. A relação entre arte contemporânea e sociedade não indica uma perda da capacidade crítica do campo artístico. A produção de José Rufino nos mostra que são novos os objetos e questões aos quais agora se voltam os interesses sociais e artísticos. E revela-nos igualmente que a emergência dos temas acerca do patrimônio e da memória se vincula concomitante mente a necessidade de sua crítica |