Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Barros, Regina Teixeira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-03122020-214613/
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Resumo: |
Esta investigação tem como objetivo recuperar a história da Galeria de Arte das Folhas (GAF) - espaço expositivo sem fins lucrativos operante em São Paulo entre 1958 e 1962 - e do Prêmio Leirner de Arte Contemporânea (PLAC) - láurea de caráter aquisitivo distribuída anualmente para as categorias de pintura, escultura, desenho e gravura. Nascida de uma dissidência da diretoria do Museu de Arte Moderna de São Paulo por ocasião dos preparativos da IV Bienal de São Paulo, a GAF era comandada pelo industrial e mecenas Isaí Leirner e pelo crítico de arte José Geraldo Vieira, com apoio do Grupo Folhas S.A., que sediava o espaço. Para atingir sua meta de fomentar a produção e a difusão da arte moderna em território nacional, a GAF realizava dois tipos de exposições: as especiais, de artistas convidados, e as \"individuais simultâneas\", de artistas concorrentes ao PLAC. Baseado em levantamentos realizados em catálogos e folders impressos pela GAF e complementado por publicações na imprensa de época, este trabalho aborda o empreendimento sob vários aspectos: das atividades que promoveu às especificidades de seus estatutos, passando por avaliações do sistema da arte no qual estava inserido. As quarenta obras premiadas são analisadas, bem como os motivos que levaram à escolha dos seus respectivos destinos: o Museu de Arte de São Paulo, o Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, o Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte, e o Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador. Ao mesmo tempo, buscou-se traçar o perfil dos 151 artistas que concorreram nas quatro edições do PLAC e discutir a produção por eles apresentada. Por fim, para dar conta da heterogeneidade do conjunto, sugerimos possibilidades de agrupamentos de obras que não se esgotam nos rótulos \"concretismo\", \"neoconcretismo\" e \"abstração não geométrica\" - tendências da época consagradas pela historiografia da arte que nos chega aos dias de hoje. |