Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
de Moura Neves, Bárbara |
Orientador(a): |
Daniel Pérez, Carlos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1054
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Resumo: |
O Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (DOCEANUFPE) detém um acervo com mais de 500 lotes de octocorais coletados ao largo da costa do Brasil, principalmente a partir de comissões oceanográficas. Essas comissões foram realizadas através de barcos pesqueiros e navios oceanográficos como Akaroa, Almirante Saldanha, Antares, Calypso e Canopus. Os lotes se encontravam estocados, a maioria sem identificação, não constituindo uma coleção científica. Considerando o alto custo destas comissões, a importância biológica do material, e a necessidade de geração e manutenção de coleções científicas no país, foi estabelecida a coleção de octocorais do DOCEAN-UFPE. Os lotes foram identificados, tombados e informatizados, utilizando-se o programa de gerenciamento de coleções Harpia (versão 1.3). Além disso, foi elaborada uma chave de identificação para famílias de octocorais do Brasil. Foram analisados 601 lotes, distribuídos em duas ordens, 14 famílias e 30 gêneros. Dentre estes, uma nova espécie do gênero Sclerobelemnon foi descrita, representando o primeiro registro do gênero e da família Kophobelemnidae para o Brasil. Várias outras espécies tiveram sua distribuição ampliada ao largo da costa brasileira, e Leptogorgia stheno (Bayer, 1952), Muriceopsis bayeriana Sanchéz, 2007, Nidalia occidentalis Gray, 1835 e a família Keroeididae foram registradas pela primeira vez no Brasil. Foi também realizado o primeiro registro do gênero Chironephthya Wright & Studer, 1889 para o Atlântico Sul. O resultado deste trabalho reforça a importância de estudos taxonômicos de organismos coletados a partir de comissões oceanográficas como incremento no conhecimento da biodiversidade marinha |