Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Cordeiro, Ralf Tarcísio Silva |
Orientador(a): |
Pérez, Carlos Daniel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10263
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Resumo: |
Pouco se conhece acerca da fauna de octocorais de mar profundo na Zona Econômica Exclusiva (ZEE) brasileira, deixando sua riqueza subestimada. Maior parte dos estudos sobre esses organismos são baseados nas regiões sudeste e sul do país. Sendo assim, o registro das distribuições de várias espécies de octocorais é disjunto entre as províncias Caribenha/ Antilhana e o Sudeste/Sul do país. Desta forma, o presente estudo objetivou caracterizar taxonomicamente a fauna de octocorais das regiões Norte e Nordeste do Brasil, com base no exame de espécimes coletados em duas campanhas oceanográficas recentemente realizadas (2008 e 2011, respectivamente), e a partir de listagem de organismos previamente citados pela literatura. Assim, é descrita uma possível nova espécie do Gênero Nidalia Gray, 1834, e as espécies Chrysogorgia fewkesi, Chrysogorgia spiculosa, Nicella gracilis, Riisea paniculata, Callogorgia gilberti e Callogorgia gracilis são, pela primeira vez, registradas na ZEE brasileira. As duas últimas representam o primeiro registro do Gênero Callogorgia no Atlântico Sul Ocidental. Uma análise de agrupamento de espécies por batimetria (UPGMA – Bray Curtis) mostrou três grupos distintos, que representam octocorais ocorrentes em Plataforma Continental, exclusivamente recifais, e espécies exclusivas de Talude. Cada grupo engloba, respectivamente, 61,5%, 13,8% e 24,7% da riqueza total das regiões Norte e Nordeste. Por fim, quando somadas, essas regiões são responsáveis por 80% de toda a riqueza de octocorais do Brasil, o que reforça a necessidade de intensificação de estudos de levantamento nelas. |