A questão da universidade em Martin Heidegger
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do ABC
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=110388&midiaext=75983 http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=110388&midiaext=75983/index.php?codigo_sophia=110388&midiaext=75984 |
Resumo: | Nesta dissertação abordamos a concepção de universidade desenvolvida pelo filósofo Martin Heidegger. Embora jamais tenha sido objeto de reflexão sistemática é possível detectar em diferentes momentos de seus caminhos de pensamento, antes mesmo de assumir a reitoria da Universidade de Freiburg em plena ascensão do movimento nazista, uma preocupação constante relativo à essência do ensino superior alemão. A leitura do discurso A Autoafirmação da Universidade Alemã, proferido na ocasião, não foi suficientemente capaz de explicitar a sua compreensão filosófica sobre o assunto. Por esse motivo, nos debruçamos tanto suas preleções da década de 1920, a começar por uma esquecida lição ditada logo após o término da guerra (Kriegsnotsemester, 1919), como até mesmo nas correspondências pessoais trocadas com Elfride Petri, Rudolf Bultmann e Karl Jaspers a preexistência de uma preocupação que sempre lhe acompanhou desde a sua juventude. Apesar de ser uma questão ignorada pela maioria de seus comentadores, quando se lança um olhar retrospectivo sobre a história da universidade verifica-se o quanto esta se constitui um verdadeiro problema para toda filosofia alemã desde finais do século XVIII. Para Heidegger, a preocupação com o ensino superior alemão não se resumia a um simples ideal de formação (Bildung) dos estudantes ou a um mero compromisso administrativo com a instituição, mas, fundamentalmente, diziam respeito a uma situação ou contexto vital na qual se encontrava em jogo tanto o destino da cultura alemã (Kultur) como a história da própria noção de verdade Ocidental (Aletheia). |