Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
NASCIMENTO, Artur Onyaiê Gonçalo do |
Orientador(a): |
SOARES, Thiago |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38136
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Resumo: |
Nos idos dos anos 2000, se formava em Recife uma cena musical constituída por bandas e artistas como Anjo Gabriel, Aninha Martins, Feiticeiro Julião, Tagore, Dunas do Barato, Juvenil Silva e entre outros. Tinham em comum as referências estéticas da psicodélica e/ou música regional das bandas Ave Sangria, Lula Côrtes e Flaviola, representantes de uma cena psicodélica que aconteceu no Recife na década de 1970, também conhecida como Udigrudi. Diante deste panorama, me debruço na intenção de investigar e compreender as motivações, as controvérsias, aspectos históricos, estéticos e memorialísticos que fizeram com que o Udigrudi, mais de 30 anos depois, se tornasse um componente marcante da construção de um alicerce sensível para essa nova cena psicodélica dos anos 2000. O conceito de cenas musicais foi o principal aporte teórico para a materialização desta pesquisa, pois, como conceito recente e em contínua formação, consegue dialogar com teorias e metodologias da Sociologia, História e Comunicação. Destarte, para compreender o Udigrudi nas cenas contemporâneas do Recife, investiguei mediante entrevistas de história oral, acervos públicos, vídeos de internet e matérias de jornais. E foi a partir destas incursões pelas cenas musicais supracitadas, pude constatar disputas estéticas, históricas, memorialísticas e geracionais que corroboraram significativamente o entendimento das articulações das memórias e cenas musicais. |