Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
MENDONÇA, Allyson Andrade |
Orientador(a): |
MORAIS JUNIOR, Marcos Antonio de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Genetica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25022
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Resumo: |
Os Lactobacillus são encontrados compondo grande parte da população contaminante do processo de produção de bioetanol e consomem os nutrientes do meio destinados a levedura. Para controlar o crescimento bacteriano, são utilizados ácido sulfúrico e antimicrobianos. Lactobacillus vini é um dos principais contaminantes nas destilarias do Nordeste Brasileiro e possui escassas informações na literatura. Dados da anotação,realizada com o RAST, dos genomas de L. vini disponíveis no NCBI indicaram a presença de ORFs sugestivas de β-lactamases. As ORFs e seu ambiente genético foram caracterizado in silico com as ferramentas ORFfinder, Swiss-Model, TMHMM e pI/MW. Novos isolados foram obtidos na safra 2012-2013. Amostras de mosto fermentado das destilarias Japungu e Miriri foram submetidas a uma pré-selecão para drogas industriais e destas a drogas de maior potência. Duas ORFs foram encontradas. A primeira sugestiva de metalo β-lactamases e a segunda de serino β-lactamase. Os dados da caracterização destas ORFs sugerem que in vivo exerçam a função de Ribonuclease e PBP, respectivamente. Dos isolamentos seis espécies foram obtidas, Lactobacillus fermentum, Lactobacillus plantarum, Lactobacillus casei, Lactobacillus amylovorus, Lactobacillus vini e Enterococcus faecalis. Dos L. vini obtidos apenas um foi resistente a Doxiciclina e transferiu por conjugação este fenótipo a E. faecalis ATCC 29212. Concluímos que não há genes de β-lactamases intrínsecas nos genomas de L. vini, e sugerimos que possui genes de resistência a Doxiclina mobilizáveis por plasmídios. |