Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Melo, Lígia Albuquerque de |
Orientador(a): |
Scott, Russell Parry |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9144
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Resumo: |
Analisar as desigualdades socialmente construídas entre homens e mulheres agricultores(as) familiares, a partir da abordagem analítica de gênero, é o objetivo da tese. As desigualdades de gênero são produzidas e reproduzidas, sobretudo, na família, através do processo de socialização que determina papéis para homens e mulheres ancoradas em valores patriarcais. O modelo de família patriarcal é apropriado pelos programas de desenvolvimento rural, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Pronaf que, apesar de não vetar a participação feminina, não incorpora a perspectiva de gênero. O estudo foi desenvolvido no município de Afogados da Ingazeira, Estado de Pernambuco, junto às agricultoras beneficiadas e não beneficiadas pelo Pronaf. A metodologia empregada foi de teor qualitativo e teve como técnicas de apreensão dos dados entrevistas semi-estruturadas e análise documental. O estudo aponta que a família rural onde estão inseridas as agricultoras estudadas é um locus tanto de produção das igualdades de gênero como de (re) produção das desigualdades. Apesar dos indícios de mudanças no contexto familiar, ainda se apresentam muito fortes os elementos considerados mais tradicionais. A presença de tais elementos não se conforma à redoma do espaço doméstico, mas adentra também o âmbito público das políticas sociais quando elas incorporam esse modelo mais tradicional de família e o naturalizam |