Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
ARAUJO, Camila Gonzaga de |
Orientador(a): |
MACIEL, Paulo Romero Martins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencia da Computacao
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26700
|
Resumo: |
A convergência tecnológica entre a Internet das Coisas (IoT), dispositivos móveis e vestíveis (wearable) resultou, nos últimos anos, no considerável aumento pelo interesse em serviços e aplicações de saúde móvel (Mobile Health - mHealth). Estes dispositivos ainda apresentam recursos limitados e uma das soluções adotadas para superar estas limitações tecnológicas é recorrer ao poder da Mobile Cloud Computing (MCC). A MCC é um paradigma que tem como característica prover recursos computacionais da nuvem para estender a capacidade dos dispositivos móveis. Neste contexto, é preciso destacar que a variedade de componentes (dispositivos wearable, dispositivos móveis, nuvem e interfaces de rede) e a interação entre estes trazem desafios para assegurar níveis desejados de disponibilidade. Dessa forma, esse trabalho tem como proposta realizar a avaliação de disponibilidade de um ambiente IoT, utilizando a tecnologia baseada em MCC para o provimento do serviço mHealth, com a finalidade de auxiliar o planejamento de infraestruturas mHealth. Para isto, o trabalho propõe modelos hierárquicos para avaliar a disponibilidade desse serviço. Inicialmente, definiu-se a Arquitetura Base, sem mecanismos de redundância, a qual foi modelada a partir de um modelo hierárquico composto de Reliability Block Diagram (RBD) e de Continuous Time Markov Chain (CTMC), e validado através de um testbed de injeção de falhas e reparos. A Arquitetura Base é composta por um smartwatch, um smartphone e infraestrutura de nuvem. Com base no modelo da Arquitetura Base, aplicamos a técnica de análise de sensibilidade para identificar gargalos de disponibilidade. A partir dos resultados obtidos, por intermédio da análise de sensibilidade, apresentamos duas adaptações da Arquitetura Base: uma arquitetura com múltiplas interfaces de rede e uma arquitetura baseada em Cloudlet. As duas adaptações são avaliadas em termos de disponibilidade e downtime anual. Por fim, avaliamos a confiabilidade e disponibilidade dos dispositivos móveis, bem como investigamos os efeitos do uso de diferentes interfaces de conexão sobre a autonomia das baterias e sua relação com a disponibilidade do serviço. Os referidos resultados expressam que a Arquitetura Cloudlet proporcionou aumento da disponibilidade do serviço, em comparação com a Arquitetura Base. Também podemos inferir que, dentre as variações de diferentes interfaces de conexões, quando o usuário possui conexão Bluetooth e conectividade com Banda Larga e Rede Móvel ativas, a disponibilidade do serviço apresenta melhores resultados. A principal contribuição desta pesquisa é a proposição de modelos para a avaliação de disponibilidade de um ambiente IoT, os quais poderão ser utilizados como subsídio para o planejamento de infraestruturas de serviços mHealth na nuvem. |