Capacidade de aderência às células epiteliais da cavidade oral e perfil histoquímico de culturas de cândida estocadas na micoteca URM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Gonçalves de Lima Neto, Reginaldo
Orientador(a): Pereira Neves, Rejane
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/921
Resumo: A capacidade de aderência de espécies de Candida às células epiteliais, é um dos fatores relevantes de patogenicidade que está associado ao perfil histoquímico da superfície da célula. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a habilidade de aderência de espécies de Candida às células epiteliais da cavidade oral e correlacionar ao perfil histoquímico da parede celular. Foram testados 20 isolados de Candida albicans, seis de C. krusei, 15 C. parapsilosis e cinco de C. tropicalis frente às células epiteliais da cavidade oral. As células epiteliais foram incubadas com suspensões de leveduras sob agitação. Histoquímica foi estudada usando lectinas conjugadas a peroxidase. Resultados mostraram que C. albicans e C. tropicalis foram mais aderentes que C. krusei e C. parapsilosis (P<0.01), apresentando alta expressão de resíduos de -L-fucose na superfície celular. Três isolados de C. parapsilosis apresentaram valores similares de aderência e perfil histoquímico ao observado em C. albicans e C. tropicalis (r=0.8336, P=0.0001). Todos os isolados de C. krusei foram fracamente aderentes, mostrando a baixa patogenicidade inerente a esta espécie. Adicionalmente, nossos resultados mostraram a presença de -D-glicose/-Dmanose, N-acetil-D-glicosamina/ácido N-acetilneuramínico e D-galactose/N-acetil-Dgalactosamina na parede celular das espécies estudadas. Carboidratos complexos sobre a superfície de espécies de Candida podem representar um meio pelo qual as interações entre os fungos e seus hospedeiros podem ser estabelecidas