Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
da Silva, Rosilene |
Orientador(a): |
Valadares de Sa Barretto Sampaio, Everardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9461
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Resumo: |
As leguminosas constituem uma das mais importantes famílias da caatinga. Uma característica de grande importância ecológica apresentada por algumas espécies desta família é a fixação biológica do nitrogênio (FBN), realizada através da simbiose com bactérias radiculares genericamente denominadas de rizóbios. No presente trabalho, foi avaliada a capacidade de nodulação de leguminosas nativas da caatinga, isolados e caracterizados morfologicamente rizóbios associadas aos nódulos destas leguminosas, determinada a abundância natural de 15N em campo das mesmas e avaliada a diversidade de rizóbios nativos de três fragmentos preservados da caatinga. Amorosa, jurema branca, jurema preta, mulungu, sabiá, unha de gato, angico, canafístula, cumaru, mororó e espinheiro foram cultivados por 120 dias em vasos contendo solos coletados nos municípios de Remígio e Santa Teresinha, na Paraíba, e Serra Talhada, em Pernambuco, para observação da nodulação natural. As leguminosas que se revelaram nodulantes foram: amorosa, angico, jurema branca, jurema preta, mulungu, sabiá e unha de gato. As não nodulantes foram: canafístula, cumaru, espinheiro e mororó. Os resultados de nodulação foram confirmados pelos sinais de 15N. Foram selecionados os vintes maiores nódulos, de cada planta nodulante (exceto angico), que gerou uma coleção de 264 isolados de rizóbios, que foram caracterizados fenotipicamente em meio de cultura YMA (Yeast Mannitol Agar). Com os dados foram construídos uma matriz e um dendrograma, utilizando o algoritmo UPGMA, o Coeficiente de Jaccard e o programa estatístico NTSYS-PC. Foram gerados 36 grupos fenotípicos com 70% de similaridade entre isolados. Índices de diversidades foram usados para avaliar a variabilidade e equabilidade dos rizóbios nas três áreas amostradas e identificar possíveis gradientes de diversidade. Os índices para Serra Talhada, Remígio e Santa Teresinha foram, respectivamente: Shannon-Wiener - 4,39, 3,25 e 3,69; Margalef - 5,85, 3,25 e 4,77; Simpson - 0,06, 0,12 e 0,11; e Pielou - 3,03, 2,57 e 2,71. Os maiores valores de Serra Talhada indicam maior diversidade e representatividade de grupos fenotípicos. Os mesmos índices foram aplicados as seis leguminosas, verificando-se que jurema preta e mulungu apresentaram as maiores 8 diversidades e representatividades de grupos fenotípicos. Por outro lado, unha de gato foi a menos representativa e Sabiá apresentou baixa uniformidade na distribuição dos grupos |