Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
CASANOVA, Felicidade Ferreira Amorim |
Orientador(a): |
CAMPOS, Florisbela de Arruda Câmara e Siqueira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10543
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Resumo: |
O aleitamento materno exclusivo é o alimento mais importante nos primeiros seis meses de vida, pois além de promover a saúde física, mental e psíquica da criança e da mulher, previne mortes infantis. Apresenta ainda, uma série de benefícios em decorrências das suas propriedades imunológicas. Sabe-se que a oferta de outros alimentos além do leite materno interfere negativamente na absorção de nutrientes e em sua biodisponibilidade, além de aumentar o risco de infecções, e levar a um menor ganho ponderal, devido a redução da quantidade de leite materno ingerido. Devido a todos os fatores acima descritos e tantos outros, o Ministério da Saúde do Brasil recomenda o aleitamento materno por dois anos, sendo exclusivo nos seis primeiros meses.Objetivo: Determinar a prevalência e os fatores associados ao aleitamento materno exclusivo até os quatro meses de vida no município da Vitória de Santo Antão. Métodos: Pesquisa de natureza descritiva de corte transversal, realizada em 2013 com 297 crianças entre 4 e 24 meses, acompanhadas na puericultura das Unidades Básicas de Saúde. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados um questionário, contendo variáveis demográficas, socioeconômicas e de assistência materno-infantil. Para avaliação dos fatores associados ao aleitamento materno exclusivo, realizou-se o teste qui-quadrado para a comparação entre as proporções. Na etapa de análise multivariável, recorreu-se à regressão logística binária. As variáveis que apresentaram valor de p<0,20 no teste do qui-quadrado foram selecionadas para a análise de regressão multivariada. Para todos os procedimentos adotou-se o nível de significância de p<0,05. Resultados: A prevalência do aleitamento materno exclusivo aos 4 meses na amostra estudada foi de 16,5% aos 4 meses. As crianças cujas mães realizaram 6 ou mais consultas de pré-natal, tinham dois filhos ou mais, possuíam acima de 9 anos de estudo, referiram ter experiência anterior com a amamentação, realizaram consulta puerperal e aquelas que não utilizaram bico artificial apresentaram uma probabilidade maior para o aleitamento materno exclusivo. Conclusões: A caracterização do perfil do aleitamento e os fatores associados à sua prevalência, expressam a necessidade de repensar estratégias para uma prática eficiente das ações de incentivo ao AME, é importante conhecer o perfil epidemiológico da população a qual se quer atuar, com intuito de promover uma assistência igualitária considerando as diferenças e riscos a que estão expostos uma população. |