Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
BAHIA, Vitor Tavares |
Orientador(a): |
MARTINS, Paulo Henrique |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Sociologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35686
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Resumo: |
Seja caracterizada como uma “vida fácil”, como se as prostitutas tivessem escolhido o caminho mais rápido para ganhar dinheiro, ou como uma opressão social, de modo a enxergá-las como mulheres que não tiveram escolhas e que só podem “sair dessa vida” com a ajuda de outrem, a prostituição, sem dúvida, é vista como uma atividade humana desprezível, que só é praticada por pessoas vagabundas que escolheram não estudar ou por pessoas miseráveis que, ao longo da vida, só tiveram uma única opção de sobrevivência. Miseráveis moralmente ou por pobreza, as prostitutas acabam sendo vistas como um grupo social que merece respeito desde que deixem de fazer parte de tal grupo. Desde as mulheres pobres das esquinas escuras do bairro da Imbiribeira às prostitutas dos clubes de luxo de Boa Viagem, a atividade da prostituição é tida como algo menor. Nesse cenário de exclusão, humilhação e degradação moral, as prostitutas têm histórias de vida sofridas e fragmentadas em vários âmbitos da vida social. Nesse sentido, a pesquisa apresentada a seguir teve o intuito de investigar as experiências de desrespeito moral nas histórias de vida das prostitutas, de modo a compreender como elas lidam com um cenário de não reconhecimento social. |