Pós-colonialismos e Relações Internacionais: Epistemologias do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: ALMEIDA, Carolina Soccio Di Manno de
Orientador(a): LIMA, Marcos Costa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencia Politica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18736
Resumo: O século XX foi palco de profundas transformações multifacetadas ao redor do globo, de caráter político, econômico e social. Nesse contexto, é preciso reconhecer a importância da descolonização da África e da Ásia como sendo um momento marcante do ponto de vista geopolítico, pois assinala uma drástica mudança no cenário internacional. Tal mudança demandou uma reflexão crescente dos regimes coloniais e das conseqüências então desconhecidas dos fenômenos que viriam a emergir no período que se chamou “pós-colonial”. A partir de então, uma série de análises e estudos voltados a este novo cenário mundial começaram a tomar corpo e a desenhar uma nova corrente teórica, o Pós- Colonialismo. Embora tenha alcançado diversas áreas das ciências humanas e sociais, o Pós-Colonialismo foi durante muito tempo ignorado no âmbito das Relações Internacionais como disciplina, estando ausente dos grandes debates teóricos e das grades curriculares, assim como dos manuais e revistas especializadas. O presente trabalho propõe-se a trazer o Pós-colonialismo para o debate analisando os conceitos de mudança epistemológica propostas por dois autores, Walter Mignolo e Dipesh Chakrabarty, delineando em que medida tais propostas se aproximam e como contribuem para o debate pós-colonial.