Identificação de núcleos interfásicos de linfócitos irradiados e não irradiados por meio da análise fractal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: OLIVEIRA FILHO, Jonas Sérgio de
Orientador(a): LOPES, Isvânia Maria Serafim da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Morfotecnologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44616
Resumo: O uso da dimensão fractal, como parâmetro para análises de imagens biológicas, vem aumentando continuamente, sendo a análise de células uma das principais aplicações, devido a sua natureza fractal. O presente trabalho, teve como objetivo desenvolver um software, capaz de estimar a dimensão fractal do núcleo de linfócitos em interfase e, posteriormente, analisar as mudanças na dimensão, após a irradiação nas doses de 3Gy e 4Gy. A pesquisa usou amostras de sangue periférico humano de quatro voluntários do sexo masculino, que foram irradiadas com radiação gama proveniente de uma fonte de cobalto-60. Em seguida foi feito o esfregaço sanguíneo dessas amostras e das amostras controle (não irradiadas). Os esfregaços foram levados ao microscópio e foram feitas fotomicrografias dos linfócitos. Posteriormente, foi desenvolvido um software na linguagem de programação Python. O programa foi capaz não só de estimar a dimensão fractal dos núcleos dos linfócitos, como também os identificou nas fotomicrografias, cortou a região de interesse e realizou o processamento das imagens. Os resultados apresentaram diferença estatística significativa entre as dimensões de núcleos de linfócitos irradiados e não irradiados, para a 75% dos voluntários, utilizando o método de box counting clássico. O método se mostrou eficaz e reprodutível para a análise fractal do núcleo de células. Mais estudos são necessários para se investigar se há outros tipos de alterações, por agentes físicos, químicos ou mesmo de células com alterações genéticas, que possam ter a dimensão fractal como ferramenta para mensurar tais danos.