Estudo das populações de linfócitos T e linfócitos B esplênicos e do sangue periférico de camundongos BALB/c imunizados com taquizoítos de Toxoplasma gondii irradiados.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Zorgi, Nahiara Esteves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42135/tde-17082016-142133/
Resumo: Taquizoítos de T. gondii esterilizados por radiação ionizante é uma vacina interessante para induzir uma imunidade semelhante à infecção, mas sem a formação de cistos. Neste estudo avaliamos as populações celulares do sangue e do baço induzidas pela imunização, a resposta imune humoral, celular e a proteção após desafio com parasitas viáveis. Camundongos foram imunizados com taquizoítos de T. gondii irradiados por v.o. ou i.p.. Os animais foram desafiados com 10 cistos da cepa ME-49 ou VEG por via oral e apresentaram altos níveis de proteção com baixa carga parasitária. Camundongos imunizados por i.p. e v.o. apresentaram anticorpos específicos no soro e o aumento das populações de células B, plasmócitos, células TCD4+ e TCD8+ tanto no sangue como no baço. As células esplênicas de camundongos imunizados por i.p. mostraram a produção de IL-10, IFN-γ e IL-4. Células TCD4+ e células B do baço de camundongos imunizados por i.p. proliferaram após a estimulação com antígeno. A imunização com esse modelo vacinal induziu uma resposta imune mediada com células B, TCD4+ e TCD8+, com aumento da resposta imune humoral e celular que são necessárias para proteção do hospedeiro após uma infecção. Essa resposta imune induzida é uma resposta semelhante a uma infecção natural, sendo assim o desenvolvimento de vacinas utilizando a radiação ionizante como uma ferramenta, pode ser um modelo atrativo e eficiente para testar novos imunógenos no futuro.