Avicennia schaueriana: avaliação do processo de reparo alveolar após extração de molar superior em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SILVA, Kássia Fabíola Oliveira da
Orientador(a): EVÊNCIO, Liriane Baratella
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Patologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29953
Resumo: A condição clínica da alveolite é caracterizada por dor intensa relatada entre o primeiro e o quarto dia pós-operatório e é a complicação mais comum após extrações dentárias. A droga atualmente disponível para este tratamento consiste de uma pasta base de cera de abelha (PBCA) em associação ao própolis a 10% e iodofórmio a 5% (PBPI). O uso de fitoterápicos perpetua-se pelos anos e poucas plantas nacionais apresentam suas propriedades biológicas detalhadas. Avicennia schaueriana (AS) é uma planta presente nos manguezais pernambucanos com potencial capacidade estimulante da regeneração tecidual. Este estudo teve como objetivo avaliar as propriedades estimulantes da pasta base de AS a 5% (PBAS) na regeneração tecidual alveolar e, para tanto, 45 ratos foram submetidos a avulsão dentária do 2° molar superior, seguida de indução experimental da alveolite com uso de vasoconstrictor. Os animais foram divididos em grupo padrão (tratados com PBPI), grupo controle do veículo (PBCA), e grupo experimental (PBAS) e eutanasiados aos 6°, 15° e 21° dia após a constatação da alveolite. As hemimaxilas do lado das extrações dentárias foram fixadas e cortadas em lâminas a serem submetidas a estudo comparativo histomorfométrico. Como resultado, aos 6, 15 e 21 dias após constatação da alveolite, os subgrupos PBAS apresentaram maior quantidade de osso neoformado que PBCA e PBPI em estágios correspondentes, entretanto, os resultados foram estatisticamente significativos apenas em comparação ao grupo tratado com PBCA aos 21 dias. Observou-se ainda que os grupos PBCA e PBPI não apresentaram diferenças estatisticamente significativas em nenhum dos estágios. Concluiu-se que PBAS pode representar uma alternativa para o tratamento da alveolite como estimulante da regeneração óssea alveolar em todos os estágios da cicatrização, sendo suas propriedades mais evidentes após decorridos 21 dias da sua aplicação.