Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
BRAGA, Isabelle Yruska de Lucena Gomes |
Orientador(a): |
DOURADO, Anísio Brasileiro Freitas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17813
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Resumo: |
O crescimento desordenado das cidades, atrelado à falta de planejamento e de gerenciamento urbano tem impedido o desenvolvimento sustentável da mobilidade urbana. A reversão desta tendência na direção da sustentabilidade passa pela integração da mobilidade urbana às demais políticas urbanas, com o objetivo maior de priorizar o cidadão na efetivação de seus anseios e necessidades, melhorando as condições gerais de deslocamento na cidade. Portanto, a ideia de mobilidade centrada nas pessoas é o ponto principal a ser considerado numa política de desenvolvimento urbano que busque a produção de cidades justas, de cidades para todos, que respeitem a liberdade fundamental de ir e vir, que possibilitem a satisfação individual e coletiva em atingir os destinos desejados, as necessidades e os prazeres cotidianos (BRASIL, 2006). De acordo com o Ministério das Cidades (BRASIL, 2006), quatro são os pilares da mobilidade sustentável: (1) planejamento integrado de transporte e uso do solo urbano; (2) melhoria do transporte coletivo urbano; (3) promoção da circulação não motorizada; (4) uso racional do automóvel. O objetivo principal da presente tese é verificar qual o modelo de gestão ideal da mobilidade urbana e confrontá-lo com o atual modelo verificado na Região Metropolitana de João Pessoa (RMJP). Através dos conceitos de mobilidade urbana e de sistema de mobilidade urbana aplicados ao seu gerenciamento recomendados por Macário (2011) e pelo Ministério das Cidades (2006), é utilizada a metodologia do pensamento sistêmico para se obter um diagnóstico do gerenciamento do sistema de mobilidade urbana da RMJP, Brasil. A construção deste diagnóstico baseou-se primeiramente na elaboração e aplicação de um questionário contendo 75 questões, aplicado a stakeholders (usuários, planejadores e operadores) do sistema de mobilidade urbana da Região Metropolitana de João Pessoa, que veio a fornecer 33 variáveis-chave para este diagnóstico e avaliação. Elas foram tratadas através do método do pensamento sistêmico, fazendo uso da ferramenta denominada SysLogic, programa computacional que apoia a construção de arquétipos sistêmicos que torna possível o diagnóstico do sistema, mostrando as variáveis estratégicas e suas relações causais, indicando onde agir para melhorar o sistema de mobilidade urbana. Os resultados foram analisados sob uma visão geral dos três grupos de stakeholders, sendo analisadas também as perspectivas individuais de cada grupo de atores sobre o sistema atual de gerenciamento da mobilidade urbana. A variável chave apontada nos arquétipos, sob a percepção dos stakeholders foi a “qualidade da cobertura de rede”, ou seja, uma melhor qualidade da cobertura de rede, provavelmente ocasionará uma melhor qualidade do sistema de mobilidade urbana para toda a população. |