Barreiros, cidade afetiva - um estudo sobre as relações afetivas das pessoas com a cidade a partir de escritos memorialistas barreirenses

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Rodrigo Coêlho de Carvalho, Marcio
Orientador(a): Leitão Santos, Lúcia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3238
Resumo: A cidade não pode ser apreendida apenas pela sua dimensão política, econômica e administrativa. Palco da vida humana reserva também outras dimensões tão vitais e integrantes de sua realidade quanto estas referidas. Dentre os variados enfoques, há inclusive os de expressões da subjetividade estabelecidos pela experiência do sujeito em seu espaço habitado. Vários campos disciplinares afins ao Desenvolvimento Urbano, além do repertório que é próprio da Arquitetura e Urbanismo, têm, ultimamente, trazido à tona tais concepções. Neste sentido, buscou-se dissertar a respeito das relações afetivas das pessoas com a cidade e tem como estudo a cidade dos Barreiros, em Pernambuco. Procurou-se identificar os marcos e lugares representativos para a memória da população barreirense e apreender a significação e os sentidos destes espaços identificados amparados pela afetividade. Nos resultados, são apresentadas narrativas a partir da interpretação das fontes memorialistas. Para tanto, foram utilizados os registros textuais dos músicos, poetas e escritores existentes nos Barreiros. O prévio conhecimento da maioria desses documentos, bem como a possibilidade variada de análise e da pertinência qualitativa de seu conteúdo favoreceram a sua eleição para os procedimentos metodológicos. Além de possuírem significação histórica e cultural, parte-se do pressuposto de que espaços afetivamente diferenciados são importantes pela constituição psíquica individual e pelo bem estar da coletividade, uma realidade que tem fugido do conhecimento do arquiteto e urbanista. E este profissional, todavia, necessita apreender a cidade também a partir do afeto e da memória e inserir em seu ofício cotidiano, para, enfim, aproximar cada vez mais seus estudos e práticas à condição do que é essencialmente humano