AFETOS DE RUA: CULTURAS JUVENIS E AFETIVIDADES NOS BASTIDORES DA CIDADE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: MARINHO, CAMILA HOLANDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82243
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Essa pesquisa busca compreender como são constituídas as narrativas amorosas de jovens com experiência de moradia de rua, considerando que a rua é um palco das performances de culturas juvenis, assim como um lugar de encontros de afetos. Portanto, os discursos amorosos desse grupo são reveladores de suas trajetórias de vida. Do mesmo modo, sinalizam signos de vínculos à rua, considerando que esses jovens são constantemente atravessados por experiências de vinculações emotivas, quer seja com pessoas ou com lugares, em seus trajetos cotidianos. Diante disso, designo a rua como o locus dessa pesquisa, pois ela representa um caleidoscópio de emoções, formada por pequenos, porém múltiplos, fragmentos de sentimentos estáveis e inconstantes que se movimentam, assim como os corpos dos indivíduos que a compreendem como uma referência de moradia. Os narradores dessa pesquisa são os jovens, indivíduos que experimentam essas múltiplas emoções, percebidos, em geral, por instabilidades emocionais, mas que, por movimentarem-se no terreno do acaso, das circunstâncias, das contingências, traçam mapas culturais e afetivos singulares a suas experiências de vida. Com esse cenário, proponho uma reflexão sobre os afetos de rua através de expressões narrativas, performáticas e gestuais produzidas por essa cultura juvenil. Através da observação participante, inseri-me em campo, constituído por uma metodologia de análise fundamentada na ideia de uma “narrativa das narrativas”, portanto, privilegiando os relatos dos jovens e da pesquisadora sobre a polifonia de um campo de pesquisa.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Culturas juvenis. Afetividades. Experiência. Nomadismo. Cidade.</span></font></div>