Performances dissidentes no currículo : narrativas, diferença e construção de subjetividades
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Educacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37640 |
Resumo: | Compreendido como uma conversa sobre conversas, este trabalho parte da reflexão sobre discurso, narrativa e experiência para uma análise de produções discursivas marcadas pela diferença e sua relação com o currículo. Dessa forma, tem como objetivo geral, analisar trajetórias escolares estudantis a partir de narrativas mobilizadas por conversas que partiram, principalmente, de experiências de diferença em torno de marcadores sociais de gênero e sexualidade. Para tanto, foram realizadas entrevistas com ex-alunos de ensino médio de uma escola pública da cidade do Recife, Pernambuco. A partir das quais se busca entender como a relação de negociação constante entre subjetivação pela diferença e a composição contingente do currículo atua no sentido de produzir possibilidades educacionais que garantam experiências mais positivas ou não. Notamos que, diferentemente do que se pode imaginar sobre as existências de pessoas dissidentes no espaço escolar, as experiências daqueles sujeitos apresentam um panorama de integração curricular que possibilita as suas expressões consideradas como diferentes da regulação normativa sobre gênero e sexualidade, que se tornou hegemônica. Isso pôde ser notado, por exemplo, através das participações em projetos didáticos, nas aulas de educação artística e de dança, nas brincadeiras com colegas de escola, na relação entre professores/as e alunos/as, nas descobertas de afetos e identidades de gênero. Para compor a discussão proposta pelo trabalho e a sua relação com a educação, utilizamos um panorama variado de teóricos e teóricas que podem ser localizados na Teoria Política do Discurso e também em estudos de gênero e sexualidade, geralmente, entendidos como pós -estruturalistas. |