Recife de antigamente: representações da cidade e a memória coletiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ALVES, Maria Eugênia Bezerra
Orientador(a): SILVA, Eduardo Duarte Gomes da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33282
Resumo: Os sites de redes sociais facilitam a reunião de pessoas com interesses semelhantes e a troca de informações. Exemplo disso é a comunidade que se formou em torno da página Recife de Antigamente no Facebook (www.facebook.com/recantigo). Para esta dissertação, a dinâmica dessa comunidade virtual foi observada a partir da pergunta: O que há, nas fotografias publicadas nesta página, que as tornam aglutinadoras de experiências pessoais? A partir desse questionamento, desdobrou-se um estudo multidisciplinar que considerou pesquisas de Raquel Recuero (2009), José van Dijck (2013), Clay Shirky (2011) e Jacques Rancière (2012) em busca de elementos característicos da comunidade. O criador da página, Wilton Carvalho Filho, também foi entrevistado. Metodologicamente, 2265 publicações foram catalogadas e as que receberam 1 mil curtidas ou mais foram organizadas em grupos (16 quadros foram criados com as 166 imagens selecionadas). A busca por recortes cronológicos, temáticos ou espaciais baseou-se especialmente em pesquisas de Paulo Cesar da Costa Gomes (2013), Oswaldo Bueno Amorim Filho (1999) e Yi-Fu Tuan (1983). Há um diálogo com outras representações do Recife, como obras de Gilberto Freyre (2005) e Mario Sette (1939), e as Cidades Invisíveis de Italo Calvino (2013) inspiraram a observação dos comentários feitos nas publicações. Pesquisas de José van Dijck (2007), Gilbert Durand (2011), Eduardo Duarte (2000) e Walter Benjamin (1994) foram mobilizados para o estudo da tríade memória, imaginário e narrativa.