Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Larissa Oliveira da |
Orientador(a): |
URTIGA FILHO, Severino Leopoldino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Mecanica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54075
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Resumo: |
A contaminação do solo com petróleo e seus derivados gera problemas ambientais e sociais. O óleo diesel, presente no armazenamento, transporte e combustão, contém compostos como benzeno, tolueno e xileno, que afetam a fauna, a flora e a saúde humana. É necessário mitigar as consequências negativas às propriedades físicas, fisiológicas e bioquímicas do solo, bem como o impacto desta contaminação sobre a água. A biorremediação utiliza a atividade microbiana presente em um determinado sistema contaminado para diminuir ou conter esta contaminação. Para elevar a eficiência no processo de degradação do contaminante, são necessários alguns ajustes de parâmetros do meio, tais como: ajuste de pH, balanceamento de nutrientes, oxigenação, controle de temperatura e adição de água. O biopolímero goma xantana apresenta boas propriedades dispersantes, o que pode melhorar a biodisponibilidade do contaminante, além da possibilidade de ser outra fonte de carbono para os microrganismos presentes no solo. As intempéries às quais os materiais enterrados no solo são expostos desencadeiam os processos convencionais de corrosão e biocorrosão. Este projeto objetiva investigar a bioestimulação dos microrganismos contidos no solo, através da correção dos solos com nutrientes e/ou xantana, na biodegradação do óleo diesel S10. As metodologias utilizadas neste trabalho foram: quantificações microbiológicas no solo; avaliação da biodegradação do óleo diesel contaminado artificialmente em solo arenoso advindo do Porto de Suape-PE, por meio dos respirômetros de Bartha, e análises de teores de óleos e graxas em biorreatores; avaliação das taxas de corrosão do aço carbono ASTM A36. Os resultados obtidos na biodegradação utilizando o bioestimulo nutricional alcançaram uma eficiência de biodegradação de 34,35% em relação ao ensaio de respirometria e redução de 38,97% no teor de óleos e graxas no microcosmo utilizado, em 84 dias de experimento. O bioestimulo nutricional com adição da goma xantana, obteve eficiência de biodegradação de 34,78% no ensaio de respirometria e 34,88% na redução do teor de óleo e graxas no microcosmo utilizado, em 84 dias de experimento. No entanto, a biorremediação bem-sucedida teve uma influencia negativa na corrosão do metal estudado, observando-se taxas de corrosão dos aços, classificadas em alta e severa nos biorreatores que apresentaram uma maior eficiência de biodegradação. |