Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA, Felipe Rodrigues de |
Orientador(a): |
VAJGEL, Bruna de Carvalho Farias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Odontologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41439
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Resumo: |
Objetivos: Comparar os níveis de glicose e cortisol salivares com a presença de periodontite (estádio e grau) em indivíduos diabéticos tipo II comparativamente a não diabéticos. Metodologia: Tratou-se de um estudo caso-controle, com amostra calculada de 60 participantes divididos em dois grupos: Grupo DM2 – indivíduos diabéticos tipo II (n=30) e Grupo NDM – indivíduos não diabéticos (n=30). Ambos os grupos realizaram preenchimento da ficha clínica e periograma, foram coletadas amostras de sangue (glicemia em jejum, hemoglobina glicada e cortisol sérico) e de saliva (glicose e cortisol salivares). Além disso, para avaliação da presença e nível de estresse foram aplicados os questionário de LIPP/ISS (Inventário de sintomas de stress) e escala de estresse percebível (EEP). Resultados: O diagnóstico de periodontite foi observado em 100% dos participantes do DM2 e 80% do NDM. Quanto ao estádio e grau, o DM2 apresentou 70% no estádio IV e 86,67% no grau C, enquanto o NDM apresentou 58,3% no estádio I e 70,8% no grau A. Foram observadas diferenças significativas para as variáveis: sangramento à sondagem, com média de 52,84 ± 27,05% para DM2 e 30,02 ± 19,01% para NDM (p=0,029); e nível de inserção clínica, com médias de 4,14 ± 1,33 mm e 3,01 ± 1,08 mm para os grupos DM2 e NDM, respectivamente (p=0,030). Os dados laboratoriais que apresentaram resultados significantes entre os grupos foram: glicose sérica, com médias de 151,83 ± 70,94 mg/dL e 83,77 ± 6,00 mg/dL (p=0,000); glicose salivar, com médias de 2,23 ± 2,89 mg/dL e 1,19 ± 1,36 mg/dL (p=0,037); e hemoglobina glicada, com médias de 9,51 ± 2,03% e 5,24 ± 0,33% (p=0,000), para os grupos DM2 e NDM, respectivamente. Os níveis de cortisol salivar apresentaram diferença significativa quando relacionados ao diagnóstico de estresse pela EEP, com médias de 0,36 ± 0,76 µg/dL e 0,22 ± 0,15 µg/dL (p=0,047) entre aqueles diagnosticados sem estresse em comparação aos estressados, respectivamente, onde tal situação apresentou um comportamento diferente do cortisol sérico, quando comparado com instrumentos de avaliação aplicados. Com relação à influência da glicose salivar e quanto ao status periodontal (estádio e grau) dos participantes, o referido analito apresentou médias superiores em DM2 (estádio I e II = 1,98 mg/dL, e estádio III e IV = 2,27mg/dL; grau A e B = 1,77 mg/dL e grau C = 2,29 mg/dL) quando comparado a NDM (estádio I e II = 0,73 mg/dL, e estádio III e IV = 1,52 mg/dL; grau A e B = 1,13 mg/dL), com p=0,034, sendo semelhante o apresentado pelo cortisol salivar, onde este apresentou as seguintes médias em DM2 (estádio I e II = 0,29 µg/dL, e estádio III e IV = 0,38 µg/dL; grau A e B = 0,17 µg/dL e grau C = 0,39 µg/dL) em comparação a NDM (estádio I e II = 0,18 µg/dL, e estádio III e IV = 0,14 µg/dL; grau A e B = 0,16 µg/dL) com p=0,043. Conclusão: O presente estudo sugere, portanto, uma associação dos níveis de glicose e cortisol salivares com a condição periodontal apresentada pelos diabéticos em comparação aos não diabéticos. |