Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
PEREIRA, Leydiana de Sousa |
Orientador(a): |
MORAIS, Danielle Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia de Producao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39623
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Resumo: |
A elicitação de preferências constitui uma fase fundamental do processo de tomada de decisão multicritério. O procedimento tradeoff de elicitação de preferências permite, por meio de uma robusta estrutura axiomática, a determinação das constantes de escala dos critérios, mas requer um alto esforço cognitivo ao decisor por exigir a determinação dos pontos exatos de indiferença entre as consequências. Neste sentido, compreender esses aspectos subjetivos durante a modelagem de preferências constitui um avanço aos estudos dos processos decisórios. Nessa perspectiva, foram realizadas duas atividades experimentais com o uso de ferramentas de neurociência (eletroencefalograma e eye-tracker) e de Sistema de Apoio a Decisão (SAD) para a avaliação do comportamento do decisor durante o desenvolvimento do procedimento tradeoff. Dentre os aspectos cognitivos analisados estão a atenção, a memória de trabalho e o engajamento do decisor. Foi possível elencar quais as etapas do procedimento tradeoff requerem um maior esforço cognitivo, além de acompanhar a variação desse esforço durante a elicitação de preferências mediante as análises na estrutura do problema de decisão. Como resultado da pesquisa, insights e recomendações para modelagem de problemas de decisão com uso do procedimento tradeoff puderam ser estabelecidos, dentre os quais: a quantidade de critérios que é confortável para análise do decisor (entre cinco ou seis), a indicação do balanceamento da natureza dos critérios (quantitativo e qualitativo), e o uso da função bisseção para avaliação dos critérios apenas quando o decisor se julgar indeciso quanto a linearidade. A compreensão desses aspectos cognitivos tende a proporcionar melhorias nas abordagens de apoio a decisão, de modo a permitir maior flexibilização, usabilidade e efetividade dos sistemas. |