Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
SILVA, André Santos da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2896
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Resumo: |
O envelhecimento da população com o advento e incremento do consumo de medicamentos levando a polifarmácia e, portanto ao risco de problemas relacionados à farmacoterapia, bem como, a carência de estudos de avaliação da utilização de bioativos (medicamentos) na população, em especial as atendidas no Sistema Único de Saúde, motivou-nos a desenvolver este trabalho pioneiro na UFPE. O objetivo foi avaliar a utilização dos hipolipemiantes em usuários com dislipidemias e alto risco de desenvolver eventos cardiovasculares no Componente de Medicamentos de Dispensação Excepcional em Pernambuco. Os resultados do estudo retrospectivo com 1.435 prescrições demonstraram que a atorvastatina foi a mais prescrita no tratamento das dislipidemias no ano de 2008, apesar de ter o menor custoefetividade. Através do estudo prospectivo (n = 502), em 2009, evidenciou-se que a indicação de atorvastatina aumentou para 83,5% sendo 65% destes de forma irracional. As intervenções farmacêuticas resolveram 80,7% dos problemas encontrados, consistindo na comunicação por cartas aos médicos. O trabalho revelou a importância do uso racional auxiliando as tomadas de decisões e condutas terapêuticas, além do impacto econômico relevante aos cofres públicos pela redução de gastos em saúde. Apesar das estatinas reduzirem morbimortalidade em pacientes de alto risco, seu uso simplesmente não assegura efetividade e segurança do tratamento. Visando avaliar estes parâmetros selecionamos 114 pacientes em uso regular (mínimo 6 meses) de estatina. Os resultados observacionais foram que 57,9% dos usuários não apresentaram efetividade e 28% não apresentaram segurança no tratamento. Além disso, nenhuma estatina apresentou-se mais efetiva ou segura que a outra. Este estudo forneceu elementos relevantes para discussão sobre o uso de estatinas, suas metas terapêuticas e a necessidade do monitoramento farmacoterapêutico. Por fim, realizou-se mais um estudo, o qual se propôs a avaliar a influência de um serviço piloto de Atenção Farmacêutica em 14 idosos com dislipidemias e alto risco em uso de sinvastatina. Nos resultados, os idosos apresentaram uma média de 5,1±0,8 doenças crônicas, um consumo médio de 8,8±2,2 fármacos e uma média de 3,2±1,6 problemas relacionados a farmacoterapia por indivíduo. Foram identificados 45 problemas, e após as intervenções farmacêuticas 33 (73,3%) foram resolvidos. A redução dos níveis pressóricos e de lipoproteínas aterogênicas foram resultados clínicos relevantes podendo o serviço de atenção farmacêutica ter influenciado positivamente. Palavras Chave: Dislipidemias, Uso Racional, Atenção Farmacêutica |