Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
MOREIRA, Sheyla de Lima Torres |
Orientador(a): |
ROCHA, Heitor Costa Lima da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37632
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Resumo: |
Surgido na década de 1980, nos Estados Unidos, o jornalismo cívico – também chamado de jornalismo público por alguns autores – preza pela recolocação do público como protagonista da vida democrática, tendo a imprensa como ferramenta para exercer esse protagonismo. No Brasil, com adaptações e diferentes visões, algumas práticas do tipo surgiram e seguem até hoje; outras não conseguiram se sustentar. Os estudos teóricos sobre o tema são escassos e, quando realizados, são em maior parte sob a perspectiva das rotinas de produção e do conteúdo produzido pelos veículos de comunicação. Essa pesquisa pretende contribuir com esse amplo e necessário debate, partindo de teóricos que atribuem à comunicação um papel fundamental para a manutenção da democracia – como John Dewey, Jurgen Habermas e João Carlos Correia – e realizando um estudo empírico sob a perspectiva da recepção do público. Por meio de entrevistas em profundidade realizadas com líderes de comunidades participantes do projeto Rádio do Povo, da Rádio Jornal em Pernambuco, este trabalho buscou entender quais efeitos são gerados nas comunidades a partir das práticas desse modelo, que une jornalismo e ações sociais em prol da efetivação da cidadania. Entre os efeitos, destacam-se também as consequências da diminuição da amplitude do projeto, existente há mais de 20 anos, dentro do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação. |