Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
BORGES, Maria Gabriella da Silva Albuquerque |
Orientador(a): |
OLIVEIRA, Maria Betânia Melo de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52019
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Resumo: |
As resinas de geoprópolis são produzidas por abelhas sem ferrão (Meliponinae), desenvolvidas a partir da coleta de materiais resinosos, ceras e exsudatos, da flora da região onde estas abelhas estão presentes, além da adição de argila ou terra em sua composição. Várias atividades biológicas são atribuídas aos Extratos Etanol de Geoprópolis (EEGP). As propriedades bioativas estão associadas à composição química complexa que estas possuem. Este trabalho apresenta duas abordagens: 1. Revisão bibliográfica sobre as Propriedades Antibacterianas e Antioxidantes de Extratos de Geoprópolis de Abelhas Sem Ferrão (Meliponinae) ocorrentes no território brasileiro e 2. Avaliação das atividades biológicas do EEGP, como uma alternativa terapêutica natural para o enfrentamento de infecções causadas por cepas resistentes de Staphylococcus aureus. Em relação a primeira abordagem o estudo revelou que a busca pelos produtos naturais (EEGP), sua composição química e potencial bioativo aumentou substancialmente nos últimos anos e que a geoprópolis produzidas no Brasil possuem uma elevada variabilidade de constituintes químicos em sua composição, em consequência da diversidade vegetal encontrada no território brasileiro. Já em relação à segunda abordagem, os testes demonstraram que o EEGP apresenta atividade antibacteriana e bacteriostática nos isolados de S. aureus testados. Adicionalmente, foi observado inibição do biofilme destes patógenos com valor médio superior a 65% na concentração mais alta e potencial antioxidante (CI50) de 11,05 ± 1,55 μg/mL. Os teste de citotoxicidade frente células HaCat, revelaram que o EEGP apresentou viabilidade celular nas três concentrações testadas (550 μg/mL: 81,68 ± 3,79%; 1100 μg/mL: 67,10 ± 3,76 %; 2200 μg/mL: 67,40 ± 1,86%). Diante do exposto, o uso seguro do EEGP proveniente do Nordeste brasileiro, pôde ser comprovado pelo teste de citotoxicidade e sua utilização como agente antioxidante e antibacteriano mostrou-se eficaz, sendo este uma alternativa viável no combate ao estresse oxidativo e na disseminação e evolução contínua da resistência em S. aureus. |