Avaliação das propriedades antimicrobianas do mel e da geoprópolis da abelha plebeia aff. Flavocincta frente aos microorganismos staphylococcus aureus e enterococcus faecalis.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: AZEVEDO, Danielly Carneiro de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6596
Resumo: Devido à grande procura por produtos naturais oriundos de abelhas sem ferrão, as quais são produtoras de mel e da geoprópolis, iguarias que são exploradas para efeitos de uso farmacológico, o presente trabalho objetivou avaliar o potencial terapêutico através das propriedades antimicrobianas do extrato alcóolico do mel e da geoprópolis, produzidas por abelhas Plebeia aff. Flavocincta, que foram coletados em um meliponário no assentamento Quixaba no município de Mossoró – RN, e no assentamento Amazona no município da Serra do Mel – RN, frente aos microorganismos Staphylococcus aureus e Enterococcus faecalis. Foi utilizado, para isso, a técnica de difusão em placas com meio sólido Mueller-Hinton, tomando-se como referencial o método de difusão em ágar, segundo Kirby-Bauer (1966) e as recomendações do National Committee for Clinical Laboratory Standart (NCCLS, 2002). O extrato alcóolico de própolis de abelha Plebeia aff. Flavocincta foi considerado eficaz no que se refere a atividade antibacteriana em relação tanto aos microrganismos Staphylococcus aureus quanto aos Enterococcus faecalis, pois, durante a análise das placas realizadas em triplicata para cada bactéria, elas apresentaram um efeito que exibiram reações similares, demonstrando que os dois microrganismos questionados não cresceram na superfície específica que continha o gotejamento da própolis. Contudo, semelhantemente para as bactérias em estudo, não houve a formação de halos inibitórios, o que diferiu dos antibióticos controles que apresentaram normalmente a formação do halo inibitório sugestivo do antibiótico utilizado, não possibilitando, então, condições suficientes para mensurar quantitativamente esta ação antimicrobiana. A análise do extrato alcóolico do mel de abelha Plebeia aff. Flavocincta, realizada sob as mesmas condições da análise do extrato alcóolico do própolis, foi considerada ineficaz quanto a ação antimicrobiana, frente aos microrganismos estudados, considerando que não ofereceram características que apontassem ação inibitória, visto que os dois microrganismos invadiram a área total do gotejamento do extrato do mel, de forma que apresentaram crescimento bacteriano sob a sustância em análise, o que diferiu dos antibióticos controles que apresentaram normalmente a formação do halo inibitório sugestivo do antibiótico utilizado.