A evolução do pensamento americanista de Joaquim Nabuco. (l876- 1910)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: de França e Silva Júnior, Humberto
Orientador(a): Jay Hoffnagel, Marc
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7170
Resumo: O propósito desta dissertação é o de oferecer uma análise a respeito da evolução do pensamento americanista de Joaquim Nabuco nas diferentes fases de sua trajetória política e diplomática. A partir de 1876, quando ele foi nomeado para as funções de Adido da Legação do Brasil em Washington, a sua estada nos Estados Unidos lhe proporcionou observações a respeito daquele país, que resultariam em reflexões sobre a sociedade, a vida política e o povo norte-americano, nas quais se salientam, também, algumas variantes de antiamericanismo. Em 1899, com o seu retorno à diplomacia, assumindo as funções de Advogado do Brasil na Questão da Guiana Inglesa, Nabuco interpretaria as tendências globais diante das repercussões da Jurisprudência do Congresso de Berlim, de 1885. Naquela ocasião, iniciou-se uma inflexão no seu pensamento, sobre o papel a ser exercido pelos Estados Unidos no cenário internacional do século vinte. Finalmente, ao assumir as funções de primeiro embaixador do Brasil em Washington, Joaquim Nabuco passaria a engenhar um projeto para impulsionar umamaior aproximação do Brasil com os Estados Unidos porque Nabuco entendia que o nosso país se encontrava indefeso perante as agressões do imperialismo europeu. A partir de sua re-interpretação a respeito da Doutrina de Monroe aplicada àquela situação internacional, Joaquim Nabuco se empenhou para formular um projeto de política externa lastreado no seu próprio conceito de Pan-americanismo, que embora se inserisse no processo de americanização da diplomacia brasileira, nem sempre estava inteiramente alinhado com os parâmetros propostos pelo chanceler Rio Branco, à época